ELÓDIA
NOME CIENTIFICO: Elodea
canadensis
É uma planta aquática perene muito utilizada em aquariofilia. São
plantas espontâneas na América do Norte, mas têm sido introduzidas em outros
locais do mundo onde tem invadido os cursos de água, com alguns custos
ambientais. Preferem habitats aquáticos com fundos lamacentos, calcários e
ricos em nutrientes, mas adaptam-se facilmente a uma grande diversidade de
ambientes. Mesmo sem raíz, as partes desenraizadas mantêm-se vivas por longo
tempo, podendo-se reproduzir assexuadamente. A aparência dos vários exemplares
desta espécie pode variar bastante, em termos de tamanho e densidade da
folhagem, dependendo das condições ambientais, como, por exemplo, a quantidade
de luz. Com caules longos, finos e ramificados e com folhas enroladas em seu
torno. É semelhante às espécies Elodea densa (ou elódea brasileira) e à hydrilla,
distinguindo-se destas pelas suas folhas, que aparecem agrupadas três a três,
enquanto que nas outras espécies, as folhas aparecem em grupos mais numerosos.
A planta fica
praticamente submersa na totalidade, à exceção das suas flores, raras, que
ficam a flutuar na superfície, ligadas aos caules por pedúnculos frágeis.
As flores são
brancas e têm três pétalas e, geralmente, três sépalas. As flores masculinas e
as flores femininas nascem de plantas diferentes, mas as primeiras aparecem em
muito menor número. As flores masculinas têm nove estames, com três, centrais,
a partilharem o filete.
Forma um
fruto com forma de cápsula. A carência de flores masculinas leva, contudo, a
que a propagação de sementes seja muito rara. O seu comprimento é 2 a 5 vezes
maior que a largura. A extremidade das folhas é constituída por uma ponta
estreita e relativamente dura. As raízes nascem em pequenos tufos fibrosos ao
longo do caule.
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